Mesa Redonda e Debate “Arte, Sexismo e Feminismo: As Cores do Conflito”

Para a tarde do sábado dia 14 de abril, convocaram se palestrantes  para que conformassem  uma mesa e organizassem  um debate com o titulo: Arte, sexismo e feminismo: As cores do conflito. A apresentação começou as 15.30h,  sendo que a mesa redonda foi realizada na mesma sala onde estava a exposição, no meio das Arpilleras, o que criou um clima de debate muito interessante. Formalmente, tivemos a assistência e participação de aproximadamente  15 pessoas,  mas como estávamos no mesmo lugar da exposição , o tempo todo as pessoas que visitavam o lugar paravam para escutar e participar do debate.

Formalmente, tivemos a assistência e participação de aproximadamente  15 pessoas,  mas como estávamos no mesmo lugar da exposição , o tempo todo as pessoas que visitavam o lugar paravam para escutar e participar do debate.

As palestrantes foram:

Rosa Maria Blanca (Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades/UFSC)    que foi a Coordenadora da mesa sendo o titulo de sua exposição : A dimensão artística e política do trabalho das arpilleras

Esther Vital  ( Pesquisadora em Acción Internacional Humanitaria/NOHA – International  Association of Universities) que  também participa como co produtora da Exposição. Ela falou da Contribuição da arte na transformação de conflitos: Arpilleras Embajadoras.

Luciana Grupelli Loponte (Programa de Pós-Graduação em Educação/UFRGS) . O tema de sua fala foi: (Des)construindo a História da Arte através do gênero.

Marian Pessah (Artivista – Encontro Feminista Autônomo Latinoamericano e Caribenho EFALAC  se referiu ao tema   Arte Feminista e Ativismo na Arte Latinoamericana: o tratamento sexista praticado durante a ditadura, Como podermos definir a relação do feminismo com a arte, na América Latina?. no final

As falas despertaram muito interesse  e os debates com o publico presente no final  das exposições suscitaram  varias perguntas e indagações . A tal ponto que a reunião só terminou as 18h porque  o pessoal do Memorial teve que pedir que por favor terminássemos  porque estava no hora de fechar o local.

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Oficina realizada na sexta feira dia 13 de abril no Memorial do Rio Grande do Sul

Esta oficina foi realizada no Memorial do Rio Grande do Sul, com pessoas de diferentes instituições e com pessoas que, visitando a exposição, souberam que haveria esta atividade e tinham interesse em conhecer a técnica. Participaram 16 pessoas. Primeiramente, realizou-se  uma visita guiada à exposição Arpilleras da Resistência Política Chilena para poder conectar as pessoas com a técnica e com o conceito de contar uma historia ou um conflito com agulha e linha.

Já no ateliê de trabalho, o grupo dividiu se em três e trabalharam em três arpilleras diferentes. O curioso foi que os três grupos trabalharam o mesmo tema “A Praça da Alfândega”, mas quando vemos os resultados dos trabalhos realizados,  nota-se  que  cada grupo tratou problemáticas diferentes  referidas ao mesmo lugar geográfico,  como pode-se   ver  nas fotografias dos trabalhos terminados.
A oficina durou das 14h. às 18h.

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Oficina de Arpilleras com a Marcha Mundial das Mulheres no Memorial do Rio Grande do Sul

A oficina de arpilleras aconteceu na quinta feira (12/04) no Memorial do Rio Grande do Sul, organizada com apoio da Marcha Mundial das Mulheres (MMM).

Começamos com uma visita guiada pela exposição com o intuito de fazer as participantes se conectarem com as experiências, vivências e histórias das mulheres chilenas, para depois na realização dos trabalhos poderem dar resposta e criar uma rede de memórias que conecte o passado do Chile com o passado e presente do Brasil.

Visita guiada com participantes da oficina

Uma vez no atelier improvisado, Claudia Prates, apresentou para o resto de convidadas o trabalho da MMM, e a sua relação com as arpilleras políticas chilenas, pois a Marcha tem tudo a ver com a Resistência contra qualquer tipo de opressão em qualquer parte do Mundo. Agradeceu o convite para realizar a oficina e esclareceu que não todas as participantes fazem parte da Marcha, mas que desde a secretaria, acharam que era um trabalho tão importante que devia ser espalhado também para outros grupos de mulheres.

Claudia Pretes, da Marcha Mundial das Mulheres, apresentando o grupo

Dividimos em dois grupos e cada um foi trabalhando sobre tela de “arpillera” juta, discutindo a problemática local e as soluções e alternativas que podem ser implementadas desde a sociedade civil.

Um dos grupos representou as lutas das mulheres, no cenário de Porto Alegre, com o Gasómetro, o rio e o maravilhoso por de sol. As fachas que as mulheres brasileiras portam clamam pela sustentabilidade, a economia solidária, a autogestão das mulheres e a legalização do aborto.

O outro grupo tratou o tema da saúde, a sua problemática representada com uma longa fila de mulheres que aguardam na porta do consultório médico onde não tem vaga, e as respostas das mulheres para o resgate das formas tradicionais de artesanato como uma forma de contribuir na geração de renda e na sustentação da família.

 


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Ato de Apertura da exposição “Arpilleras da Resistência Política Chilena” no Memorial do Rio Grande do Sul

A apertura da exposição “Arpilleras da Resistência Política Chilena” no Memorial do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, aconteceu na tarde desta quinta-feira (12/04).

Abriu a exposição Gilberto Elias, dando a benvinda e agradecendo a  assistência de todos os presentes. Clara Politi, produtora da exposição retomou a palavra lembrando a importância das arpilleras como meio de resistência das mulheres (familiares de pessoas presas, exiliadas, torturadas e desaparecidas), ao silêncio imposto pela ditadura militar encabeçada pelo General Augusto Pinochet (1973-1989). Clara mencionou as palavras publicadas pela jornalista Sandra Simon no jornal Zero Hora para definir a exposição uma exposição que mostra praças onde ressoam panelaços, portas de fábrica onde fumegam sopões comunitários, pátios de igrejas onde se ensinam direitos humanos, e ruas por onde passam mulheres com baldes sem água, panelas sem comida, filhos sem escola”.

A diretora do departamento de Direitos Humanos e Cidadania da SJDH, Tâmara Biolo Soares, que contribuiu para realização da exposição na Capital, afirmou que as peças expostas são de grande importância, pois retratam o testemunho vivo e presente do povo chileno: “Hoje vemos aqui uma mostra que contribuiu muito com a memória histórica do Chile. Fico feliz em participar do evento e acho bem importante discutir o tema da ditadura no Brasil”.

O diretor da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, fechou o ato agradecendo a presença de todos os conselheiros da Comissão de Anistia, e lembrado as conexões das ditaduras na América Latina. “Se esta exposição está sendo apoiada pelo projeto Marcas de Memoria da Comissão de Anistia, é porque em primeiro lugar remete à responsabilidade internacional em torno a crimes contra a humanidade onde e quando for que eles aconteçam; em segundo lugar, porque estabelece um marco para a construção de memória desde uma perspectiva latino-americana, sendo que as ditaduras no cone sul da América foram forjadas de forma perversa respondendo a uma disputa pelo território no período da Guerra Fria pelos países centrais, e em terceiro lugar, porque remete ao papel das mulheres na construção de estratégias criativas de resistência a estas violações desde a sociedade civil”.

Também participaram da solenidade, prestigiando a exposição a secretária de Políticas para Mulheres, Márcia Santana, o diretor do departamento de Promoção da Cidadania e de Direitos Humanos da Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (AJURIS), Mauro Borba, e o presidente do Movimento de Justiça e Diretos Humanos (MJDH), Jair Krischke.

De direita a izquerda: Gilberto Elias, Márcia Santana, Jair Krischke, Mauro Borba, Paulo Abrão, Clara Politi e Tâmara Biolo

Representantes de movimentos sociais como ALICE, a Marcha Mundial das Mulheres, o PROCON e o Centro de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul estiveram também presentes no ato de apertura.

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CONVITE: Mesa: Arte Conflito e Feminismo: As cores do Conflito

Entrada Franca

Memorial do Rio Grande do Sul

Rua Sete de Setembro, 1020 – Praça da Alfândega – Centro Histórico.  Tel. (51) 3224-7210

Sábado 14 de Abril, 15h00

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CONVITE: Arpilleras da Resistência Política Chilena em Porto Alegre – RS

Entrada Franca

Visitas guiadas

Memorial do Rio Grande do Sul

Rua Sete de Setembro, 1020 – Praça da Alfândega – Centro Histórico.  Tel. (51) 3224-7210

 Segunda a Sábado: 10h-18h – Domingos e Feriados: 13h-17h

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Oficina de Arpilleras na Casa do Artesão do DF

A oficina do dia 26 de março foi realizada na Casa do Artesão do DF, em uma parceria entre a Secretaria da Mulher e Secretaria do Trabalho do DF. Foi facilitada por Clara Politi as participantes da oficina 17 mulheres todas Artesãs relacionadas com a Secretaria do Trabalho.

Estivemos acompanhadas por a psicóloga Kátia Regina S. da Silva Subsecretaria de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado da Mulher do DF. Como as participantes da oficina não tinham visitado a exposição começamos com uma explicação da mostra das Arpilleras da Resistência Política Chilena com os catálogos em mãos para poder visualizar as fotografias durante a explicação.

Após as participantes entenderem o conceito das Arpilleras chilenas começamos a falar das Arpilleras como uma ferramenta para expressarem/contarem suas próprias historias.

O grupo trabalhou em quatro mesas e trabalharam com temas da cotidianidade delas. Curiosamente os quatro grupos falaram em suas Arpilleras de problemas com transporte no DF. Começaram a trabalhar as 14.45 h. e as 17.00h. Demos por finalizado os trabalhos e as Arpilleras foram levadas por as Artesãs para finalizar o trabalho na comunidade.

No fechamento da oficina, quase todas elas falaram que tinha resultado muito útil o conceito das Arpilleras e que já tinham varias idéias de como aplicar esta técnica em seus trabalhos.

No dia 27 pela manha veio uma delas a visitar a exposição e falou que já estavam planeando oficinas para aperfeiçoar a técnica.

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Exposição “Arpilleras da Resistência Política Chilena” na TV Brasil

http://tvbrasil.ebc.com.br/reporterbrasil/video/25865/

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Oficina de Arpilleras com participantes de movimentos sociais de Brasília

Entre linhas, lãs, agulhas, tesouras, retalhos e muitas histórias para compartilhar costuraram  as suas narrativas em pedaços de arpillera (juta) na oficina que aconteceu no sábado (24/03) no Anexo do Museu Nacional de Brasília.

Estiveram presentes na oficina representantes da Marcha Mundial das Mulheres, Mulheres da Economia Solidaria, das Promotoras Legais Populares, do Foro de Mulheres de Brasília, além de mulheres moradoras em várias cidades de Brasília, como a Via Estrutural, Paranoá, São Sebastião, Braslandia e Vila Planalto.

A oficina foi facilitada por Esther Vital, e começou com uma visita guiada pela exposição de arpilleras na Biblioteca Nacional onde as mulheres participantes puderam se conectar e identificar com as narrativas de luta e resistência das chilenas, através da sua arte.

Depois, já no Anexo do Museu Nacional, as participantes começaram trabalhar em quatro grupos. Até final da tarde teriam que ficar costuradas suas histórias através da técnica chilena.  Histórias de mulheres, histórias de luta, histórias de resistência, que foram conversadas, desenhadas, cortadas e costuradas, unidas e compartilhadas entre trocas de lembranças e muita emoção.

Contaram ainda com a ajuda da Inês, chilena e arpillerista, que ajudou a bordar, e mostrou os pontos com muita paciência.

Não podemos deixar de agradecer a ajuda e apoio da Leila Rebouças, da Cíntia Mara e da Pola Karlinski que conseguiram o local, as cadeiras, e ainda contribuíram com comes e bebes. Agradecemos também a Miren Sainz e a Sonia Coelho que fizeram os contatos com as várias organizações participantes.

O encerramento da oficina deixou muita motivação no ar, muitas propostas… Esperamos que esta oficina seja o inicio de uma nova arpillera que será costurada em Brasília.

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Apertura da Exposição “Arpilleras da Resistência Política Chilena” em Brasília

A Apertura da Exposição “Arpilleras da Resistência Política Chilena” aconteceu na Biblioteca Nacional de Brasília, nesta sexta, 13 de Março de 2012.

A produtora da exposição, Clara Politi abriu o evento, lembrando à curadora da Exposição, Roberta Bacic, quem reside na Irlanda do Norte, Reino Unido, de onde se dedica a organizar exposições internacionais de arpilleras e quilts (colchas memórias). Roberta estará presente nas exposições que acontecerão em Belo Horizonte-MG  (18 – 25 de Maio) e Rio de Janeiro-RJ (29 de maio – 5 de junho). Clara agradeceu o apoio da Comissão de Anistia e lembrou que além das atrativas cores presentes nas arpilleras, as narrativas que contem são um recurso para transmitir os processos de resistência, da memória e da procura da justiça e da verdade em contextos repressivos. O motivo para esta exposição formar parte do projeto “Marcas de Memória” é que as narrativas que as arpilleras nos trazem podem se enlaçar e se costurar junto com as histórias e memórias de luta e repressão do povo brasileiro, presentes e passadas.

Entre os presentes no evento cabe destacar ao presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão; ao Secretário de Cultura de DF, Hamilton Teixeira; à Secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia Ferreira; e ao embaixador do Chile no Brasil, Jorge Montero.

Paulo Abrão, Presidente da Comissão de Anistia

Olgamir Amacia Ferreira, Secretária da Mulher do Governo do DF

Hamilton Pereira, Secretário de Cultura do Governo de DF

Para o encerramento do evento contamos com a presença da Ministra de Políticas Públicas para as Mulheres, Eloisa Menicucci, que acompanhada da secretária executiva Lourdes Bandeira destacou a engenhosidade das narrativas, afirmando “Para nós, é muito importante esta história contada por diferentes mãos que são as arpilleras da resistência chilena”. A ministra tinha já recebido a produtora da exposição na Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eloisa Menicucci e Clara Politi, Produtora da Exposição

Além das autoridades, também estiveram presentes as representantes dos movimentos sociais Leila Rebouças, do Fórum de Mulheres do DF; Abadia Texeira, da Marcha Mundial das Mulheres; Antônia Araújo, das Promotoras Legais Populares e Albaniza Lopes e Iscila Bastos do Grupo de Mulheres Renascer da Terceira Edade da Vila Planalto.

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