No segundo dia , 30 de maio, a quantidade de publico visitante baixou um pouco em relação ao dia anterior . Tivemos neste dia 30 visitantes com os quais dialogamos e fizemos a visita guiada . Mas neste dia, realizamos a primeira oficina com um grupo de 15 mulheres do Centro de Referencia de Mulheres da Mare.
Esta oficina iniciou-se às 14 horas, com uma visita guiada para as mulheres do Complexo da Maré. A curiosidade despertada pelas peças, entre o grupo, foi muito grande e foi impressionante vermos como elas se interessaram pela luta das mulheres chilenas, identificando muitas das ações realizadas por elas no seu dia-a-dia. Desta maneira, puderam conscientizar-se a respeito da importância de lembrar-se das lutas do passado e trazê-las para o presente.
Depois de que se assistiu ao vídeo “Como Alitas de Chincol”,fizemos uma roda para começarmos os trabalhos práticos. O grupo foi dividido em três e cada um destes subgruposterminou uma Arpillera própria.
As três Arpilleras confeccionadas tiveram os seguintes nomes:
1) SOS criança e adolescentes,- Violência sexual: Se pode ver uma casa onde as crianças são acolhidas e recebem ajuda psicológica . No entanto, foi retratado também, através da criação artística, um lugar onde geralmente ocorrem as emboscadas e as violações dos direitos destas crianças: um pequeno terreno cheio de plantas e arvores.
2) A casa do CRMM (Centro de Referencia das Mulheres da Maré) durante uma festa junina. Vemos bandeirinhas, comida , balões que identificam as características desta festa e a sua importância para a comunidade
3) A casa do CRMM e as atividades criativas. Vemos colares, bombons (doces que elas aprendem a cozinhar e vendem) , bolos e outras guloseimas, atividades realizadas por elas dentro de uma casa que as acolhe e que é devidamente representada no trabalho.