Visita do Cónsul chileno e Oficina de Arpilleras

Roberta Bacic, Jaime Antunes e Samuel Ossa (foto Flavio Lopes AN

No dia 1º de junho, tivemos a vista do Cônsul Geral do Chile no Rio de Janeiro, Samuel Ossa.  Ele se interessou muito pela exposição, ficando mais de uma hora no recinto, vendo cada detalhe dos trabalhos expostos. A sua visita foi acompanhada pelo diretor geral do Arquivo Nacional, Dr. Jaime Antunes da Silva.

À tarde do dia 1º de junho, se realizou outra oficina de aprendizado da técnica das Arpilleras. Desta vez  foi com participantes da Comunidade da Rocinha.

Apesar de só terem vindo seis pessoas para participar desta oficina, o produto dela foi uma bonita Arpillera que se refere ao Poder e como este passa por cima das pessoas, ignorando as individualidades e somente fazendo aquilo que dita seus próprios interesses e não os interesses comuns do povo.

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Debate “Memória, Verdade, Testemunho e Reparação” no Arquivo Nacional de Rio de Janeiro

Dia 4 de junho, realizou-se um debate no auditório do Arquivo Nacional cujo trema foi: “Memória, Verdade, Testemunho e Reparação”. Participaram da mesa de discussão as seguintes pessoas:

  • Roberta Bacic, curadora da exposição
  • Vera Vital Brasil, do Coletivo Memória, Verdade e Justiça /RJ
  • Marilea Venancio Porfirio , Diretora do Núcleo de Estudos de Políticas Publicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Carolina Campos Melo, Conselheira da Comissão de Anistia que representou o Presidente da Comissão, Paulo Abrão

Infelizmente, não houve uma grade participação de publico , já que só assistiram ao debate aproximadamente 20 pessoas. Contávamos com uma maior participação estudantil, mas a greve nas Universidades federais mais o fato de que no mesmo dia e hora, haver sido programado pelo Governo do RJ,  um ato em solidariedade a ex perseguidos políticos na cidade de Niterói fez com que a assistência fosse pouca. Mas de qualquer maneira, o debate se realizou e tivemos uma boa troca de experiências entre os palestrantes com algumas perguntas do público

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Encerramento do Projeto “Arpilleras da Resistência Política Chilena”

Terça-feira dia 5 de junho, as Arpilleras voltaram a seu lugar de origem, na Irlanda. Ali poderão “descansar” depois de terem ficado quase um ano no Brasil, havendo percorrido durante esta temporada sete cidades: São Paulo, Recife, Brasilia, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro .

Na ultima etapa de sua estadia brasileira, na “Cidade Maravilhosa”, tivemos a mesma ótima recepção que nas cidades anteriores. Aproximadamente 12.500 pessoas visitaram a Mostra e 200 delas participaram nas oficinas que organizamos para que se conhecesse a técnica de como fazer uma Arpillera.

Na realidade, podemos afirmar com orgulho que em cada cidade que estiveram, as Arpilleras Chilenas deixaram uma marca, com algum projeto que visa seguir trabalhando na mesma técnica de contar a Historia com agulha, linha e pedaços de tela.

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2ª Oficina de Arpilleras no Arquivo Nacional (RJ)

No período da tarde do dia 31/05, preparamos uma oficina que devia ter 15 mulheres de um Centro de Referencia da Rocinha. Esta oficina foi organizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro. No entanto, das 15 mulheres que estavam inscritas, somente vieram seis. Este pequeno grupo foi dividido em duas mesas de trabalho e o produto deste trabalho foi a confecção de duas  Arpilleras.

Como sempre fazemos, antes do inicio do trabalho nas mesas, realizamos uma visita guiada que despertou interesse não somente do grupo das seis mulheres da Rocinha, mas também dos demais visitantes.Como resultado desta visita guiada, tivemos a participação de dois homens e de uma pesquisadora do Arquivo Nacional que se incorporaram aos dois subgrupos formados.

Na ocasião, as Arpilleras produzidas foram:

1- Desastre de Teresópolis em 2011 – onde se bordaram os morros cheios de lama, carros cobertos por pedras , pessoas  boiando no rio e casas submersas na lama e no lodo.

2- A comunidade no RJ.- onde se expressaram as cores vibrantes  das casas, balões, o mar e a praia cheia de turistas.

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Visita de um Colégio da Cidade Parati

No dia 31 de maio tivemos uma grata surpresa ao saber que um colégio estadual da cidade de Parati tinha vindo especialmente ao Rio para nos visitar. A diretora deste colégio havia visitado a exposição quando ela esteve no Memorial da Resistência em São Paulo e quando ficou sabendo que a mesma exposição estava no Rio de Janeiro, organizou um grupo de 30 pessoas, entre professores  e alunos, e vieram em ônibus especial fretado ao Arquivo Nacional .

Um de seus comentários muito valiosos foi de que pensavam  colocar o tema das Arpilleras no currículo  das disciplinas de Arte e História.

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1ª Oficina de Arpilleras no Arquivo Nacional (RJ)

No segundo dia , 30 de maio, a quantidade de publico visitante baixou um pouco em relação ao dia anterior . Tivemos neste dia 30 visitantes com os quais dialogamos e fizemos a visita guiada . Mas neste dia, realizamos  a primeira oficina com um grupo de 15 mulheres do Centro de Referencia de Mulheres da Mare.  

 Esta oficina  iniciou-se às  14 horas, com uma visita guiada para as mulheres do Complexo da Maré.  A curiosidade despertada pelas peças, entre o grupo, foi muito grande e foi impressionante vermos como elas se interessaram pela luta das mulheres chilenas, identificando muitas das ações realizadas por elas no seu dia-a-dia. Desta maneira, puderam conscientizar-se a respeito da importância de lembrar-se das lutas do passado e trazê-las para o presente.

Depois de que se assistiu ao vídeo “Como Alitas de Chincol”,fizemos uma roda para começarmos os trabalhos práticos. O grupo foi dividido em três e cada um destes subgruposterminou uma Arpillera própria.

As três Arpilleras confeccionadas tiveram os seguintes nomes:
1) SOS criança e adolescentes,- Violência sexual: Se pode ver uma casa onde as crianças são acolhidas e recebem ajuda psicológica . No entanto, foi retratado também, através da criação artística, um lugar onde geralmente ocorrem as emboscadas e as violações  dos direitos destas crianças: um pequeno terreno cheio de plantas e arvores.


2)  A casa do CRMM (Centro de Referencia das Mulheres da Maré) durante uma festa junina. Vemos bandeirinhas, comida , balões que identificam as características desta festa e a sua importância para a comunidade

3)  A casa do CRMM e as atividades criativas. Vemos colares, bombons (doces que elas aprendem a cozinhar e vendem) , bolos e outras guloseimas, atividades realizadas por elas dentro de uma casa que as acolhe e que é devidamente representada no trabalho.

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Apertura da Exposição no Rio de Janeiro

No dia 29 de maio, depois de passarmos pelas cidades de Brasília,  Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte,  inauguramos no Rio de Janeiro, no Arquivo Nacional, a última exposição do projeto  “Arpilleras da Resistência Política do Chile”, projeto este que contou com o apoio da Comissão de Anistia, do Ministério da Justiça , através  do edital  denominado “Marcas da Memória”.

No primeiro dia, tivemos uma grata surpresa , uma vez  que nossas expectativas não eram muito altas na medida em que tínhamos sido avisados de que o Arquivo Nacional , por estar em pleno centro da cidade, não recebia muitas visitas diárias.  Por isso, ao constatarmos que tivemos, neste primeiro dia,  aproximadamente 130 visitantes que vieram especialmente para a  Exposição, nos deixou a todos muito felizes. Devemos, no entanto, reconhecer e creditar este alto  número de visitantes à  divulgação feita pelos próprios membros do Arquivo Nacional que não só se encarregaram de divulgar a exposição para o público visitante como também para os seus próprios funcionários. Também neste dia, aproveitando a presença de dois grupos de estudantes vindos de escolas distintas para conhecer as instalações do Arquivo, fizemos com eles a vista guiada que causou reações muito interessantes.

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“Debate Memória, Verdade, Testemunho, Justiça e Reparação” no Arquivo Nacional de RJ

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CONVITE: Arpilleras da Resistência Política Chilena em Rio de Janeiro – RJ

29 maio – 5 junho

Segunda-Sexta: 8h30 -18h

Entrada Franca

Visitas guiadas

Arquivo Nacional do Rio de Janeiro

Praça da República, 173, térreo – Centro – Rio de Janeiro
Informações: (21) 2179-1273 – pi@arquivonacional.gov.br

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3ª Oficina de Arpilleras em BH

Quarta feira dia 23, fomos surpreendidas por uma quantidade muito grande de mulheres que vieram para fazer a oficina. Foram 24 participantes, quando sempre trabalhamos com um numero máximo de 16 pessoas.

Como não podíamos mandar ninguém embora,  ficaram todas elas para participar da oficina e depois de uma visita guiada pela exposição as participantes  trabalharam em quatro grupos e produziram 4 Arpilleras.

1-“Feira de Artesanato da Pampulha”- Várias das participantes deste grupo eram artesãs que trabalham na feira da Pampulha e por isso elas se representaram nesse trabalho.

2-“Paisagem mineiro”, uma arpillera que representa vários aspectos do cotidiano mineiro, o Rio São Francisco, pão de queijo, as montanhas, etc.

3-“Violência familiar” um tema recorrente nas conversações das mulheres nestas oficinas.

4-“Transporte e contaminação” onde quiseram representar a falta de transporte em BH e junto com isso,  o pouco  cuidado das pessoas com a limpeza das ruas.

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